Daniel Verginelli Galantin, Experiencia e Politica no pensamento de Michel Foucault, Editora UFPR 2021.
SINOPSE
Certamente a noção de experiência que acompanhamos em diferentes momentos do pensamento foucaultiano não é um conceito diretamente reiterado e redefinido ao longo de todas as suas obras. Foucault nunca escreveu: eu disse que experiência era aquilo, mas na verdade queria dizer que é isso que digo agora. Logo, muito embora apresentemos algumas definições de experiência para Foucault, este livro não visa estabelecer semelhante mapa conceitual. Muito mais importante é acompanhar os tipos de questões em torno às quais a noção de experiência se organiza, o deslocamento dessas questões, e como podemos acompanhar certas facetas de toda a obra foucaultiana a partir dessas questões. Por conseguinte, percorreremos uma constelação de conceitos e reflexões foucaultianas que seriam como declinações da noção de experiência, a qual conduz nosso caminho. Investigar essas declinações passa por interrogar a apropriação de parte do pensamento de Georges Bataille e Maurice Blanchot por parte de Foucault.
English
“Certainly, the notion of experience that we follow in different moments of Foucault’s thought is not a concept directly reiterated and redefined throughout all of his works. Foucault never wrote: I said that experience was that, but I really wanted to say that it actually means what I saying now. So, even though we present some definitions of experience for Foucault, this book does not aim to establish such a conceptual map. Much more important is to follow the types of questions around which the notion of experience is organized, the displacement of these questions, and how we can follow certain facets of all Foucault’s work by following these questions. Therefore, we will go through a constellation of foucaultian concepts and reflections that would be like declinations of the notion of experience, which leads our way. Investigating these declinations involves questioning the appropriation of parts of the thoughts of Georges Bataille and Maurice Blanchot by Foucault.”
Foucault News 